Comer, rezar e amar

Postado por Camila e Gustavo , sábado, 29 de maio de 2010 18:24

Como disse a Camila, essa viagem poderia ter tido esse título, assim como o grande romance que vendeu milhares de exemplares, só que no nosso caso totalmente ambientado na Itália.
Comemos muito na Toscana com suas pousadas maravilhosas e vinhedos exuberantes, rezamos bastante em Roma visitando as diversas igrejas por onde passamos e namoramos muito em Capri e Veneza.
Nosso último dia na Itália foi de muita caminhada por Milão.
Logo cedo saímos para conhecer o Duomo, a maior catedral gótica da Itália, achamos interessante, porém, a de Colônia na Alemanha é mais impressionante, mesmo internamente.
O que mais nos impressionou no último dia foi ver a Última Ceia de Leonardo Da Vince, esse tesouro está pintado na parede de um refeitório anexo a uma igreja em Milão e escapou por milagre dos bombardeios da segunda guerra mundial e por falar em milagre, foi quase por milagre que conseguimos entrar para ver a obra de arte. As reservas são feitas com duas semanas de antecedência e só entram 25 pessoas por vez. O que ocoreu foi que havia um grupo que estava por entrar e tinham faltado duas pessoas à visita.
Yes! Conseguimos entrar com esse grupo e admiramos durante os 15 minutos permitidos a Última Ceia, onde o gênio Da Vince retratou o exato momento que Cristo comunicou aos apóstolos que um deles iria traí-lo.
Saímos muito contentes com o feito pois esta era a última obra de arte/visita importante para cumprimos todas as visitas planejadas em nosso roteiro.

Fomos direto para o teatro Escala de Milão, onde tivemos a oportunidade de ver um espetáculo de ballet e conhecer toda a suntuosidade desta que é uma dos mais aclamados teatros da Europa.

O restante do dia foi dedicado a passearmos pela cidade, curtindo as vitrines e lojas de design de Milão, observando as tendências do que ainda vai ser moda por aqui.


Essa foi a nossa despedida, com sensação de dever cumprido e gratidão a Deus por termos conseguido realizar uma viagem tão perfeita.
Este é o último post sobre nossa aventura na Itália e se Deus quiser outras virão!
Não poderíamos deixar de agradecer nossos pais e colaboradoras que cuidaram tão bem de nossos filhos e de nossa casa na nossa ausência.
É bom ir e é muito bom voltar.
Até a próxima.

Verona e Sirmione- verdadeiras surpresas.

Postado por Camila e Gustavo , quinta-feira, 27 de maio de 2010 18:55






Verona nos surpreendeu pela beleza, infraestrutura e organização, Foi eleita a Ribeirão Preto da Itália: tem de tudo sem o caos de uma cidade grande como São Paulo ou Milão.

Começamos o dia pela Arena

e a Casa de Julieta em Verona. Passeios típicos de turistas. Na verdade a Arena é muito interessante pela preservação e ainda a sua utilização com grandes eventos musicais. Agora, a casa de Julieta, realmente, é besteira, ainda mais sabendo que tudo aquilo é fantasia. Mas, turista é turista, vai deixar de ir? Mas da “tumba “dela nós desistimos, preferirmos ir conhecer o Lago da Garda.

Escolha maravilhosa!! Sirmione, a cidade que fica como uma peninsula no lago é realmente encantadora.

Não tive vontade de ficar lá por que a saudade é muito grande, mas que vai ficar para um futuro roteiro, vai. Como disse o Gú, ainda bem que o tempo virou e caiu uma tempestade que nos fez ir mais cedo para Milão sem tanta vontade de ficar.

Milão realmente é São Paulo. Só que com uma megalomania maior. Seu duomo é de assustar,

a galeria Vitorio Emanuelle também.

O metro funciona muito bem, deixamos o carro n o hotel e já fizemos um monte de coisas só no final da tarde. Agora, no hotel, preparar as malas para partirmos amanhã. A saudade já está machucando, não posso ver uma criança na rua que desato a chorar…

Viva o Vêneto!

Postado por Camila e Gustavo , 03:06



Saí cedo para alugar o carro, não havia carro em Pádova. Peguei um trem e em meia hora já estava de volta a Veneza. Na locadora de automoveis, conheci dois casais de brasileiros que estavam prestes a realizar uma longa jornada parecida com a nossa, passando pela Toscana e Costa Amalfitana. Dei todas as dicas possíveis e eles prontamente anotaram tudo. É muito bom poder ajudar outros casais a viverem as maravilhosas experiências que vivenciamos aqui na Itália.

Peguei o carro, um pequeno Fiat Panda e parti para Pádova para buscar a Camila que me esper apreensiva e seguimos para visitar a capela de Scrovegni, uma pequena igreja toda pintada por Giotto, mestre que inspirou Michelângelo e tantos outros artistas. Um lugar especial onde só entram 25 pessoas por vez e pode-se permanecer apenas 15 minutos no seu interior e nem pensar em fotos…

Após a visita, partimos para a basilica de Santo Antônio de Pádova. Impressinonate! Um suntuoso túmolo em seu interior, abriga os restos mortais do Santo que foi discípulo de Francisco de Assis e assim como ele deixou toda a sua riqueza para servir aos pobres. Fez tantos milagres em vida que foi proclamado santo em apenas dez meses após sua morte.


Deixamos Pádova e partimos para Treviso que fica um pouco a diante de Veneza. Treviso é a cidade onde nasceu a Benetton. A Camila não perdeu a oportunidade de conhecer a matriz da loja italiana e comprar umas pecinhas novas para o guarda-roupa eu fiquei chupando o dedo pois nada me servia. Como os italianos são magros… A cidade é muito charmosa. Pequena com bosques aborizadas em alguns canais que fazem lebrar Veneza, porém, em menor escala e sem aquele trânsito caótioco de barcos em gondolas.


Próxima e última parada do dia: Verona. O ponto alto do dia foi o jantar. Após deixarmos nossas coisas no hotel, fomos a Antica Bodega del Vino, seguindo a uma dica dada por um consultor de vinhos que conhecemos lá na vinícola Gattavecchi em Montepulciano na Toscana.

Que lugar maravilhoso, um restaurante com uma adega com mais de 60.000 mil garrafas.

Muito interessante pois ao passar na rua se avista somente a loja de vinhos e não se imagina o grande restaurante que funciona ao lado nem tão pouco a enorme adega subterrânea do lugar.

Fomos muito bem atendidos e comemos como Deuses. Fui apresentado a diversas iguarias dentre elas a carne de cavalo! Isso mesmo! Cavalo!

Aqui no Vêneto se cria cavalo de forma especial para o consumo. Comi um ragú de cavalo com polenta divino. A carne do cavalo é cozida por 48 horas com muita cebola e vinho, vem bem desfiada e desmancha na boca. Muito saboroso!

O vinho um Valpolicella superiore foi uma outra estrela da noite e claro, não poderíamos deixar um lugar desses sem levar umas garrafinha pra casa…

Tivemos a oportunidade de degustar alguns vinhos sensacionais no fim da noite graças ao Machado, um dos garcons da casa que é brasileiro.

Foi muito engraçado pois já estávamos de saída e pagávamos a conta quando o caixa perguntou de onde éramos. Ao dizermos que éramos do Brasil, começou um rebuliço no restaurante, o caixa gritou para os outros garcons: avisem o Machado que tem Brasileiros aqui! Neste momento vários garçons saíram gritando pelo restaurante, abrindo e fechando portas, no banheiro , na cozinha, na adega e gritando Machado! Eis então que surge o Machado, um simpático paranaense de Pato Branco que está aqui há nove anos e que nos levou a conhecer a adega subterrânea que já estava fechada naquela hora e nos fez degustar os maravilhosos vinhos que adquirimos.


Obrigado Machado!

Vaporetto

Postado por Camila e Gustavo , quarta-feira, 26 de maio de 2010 03:24



Acordamos cedo, não fizemos nenhum roteiro turístico obrigatório ontem, portanto, queríamos chegar cedo e não pegar a fila de turistas. Entramos na Basílica de Sao Marco assim que abriu, muito bonita e diferente do que já havíamos visto, toda em mosaicos. Depois o Palácio Ducale, onde o que mais nos impressionou foi a Prisão. Galeria della Academia para terminar. Depois, almoço, aí sim, o restaurante 40 Ladroni, indicado por Lorenzo estava aberto. Má, teve vinho sim! Só que branco e prosecco, já que está muito quente e aqui é a terra do Prosecco. O nosso amigo Wagner já havia dito que na Itália pode pedir vinho da casa que será bem servido e é verdade. Até o Prosecco da casa vem na garrafinha de suco, parece que o vinho da casa sempre combina com a comida pedida aqui. Depois de um almoço maravilhoso, o Gú me convenceu de ir para Murano. Pegamos cerca de 1 hora de vaporetto. Inclusive, esse é o título de hoje, porque foi o que mais fizemos em Veneza, andar de vaporetto. É uma delícia ficar passeando pelo Canal Grande para lá e para cá. Quanto a gôndola, vim do Brasil achando que submeteria a gastar 80 euros e fazer o passeio típico, mas na hora mesmo, achei um mico. Não tem mais quase nenhum gondolero cantando, fica aquele trânsito de gondolas cheia de turistas, nada romântico, desanimamos. Quanto a Murano, mais uma vez uma ajuda do guia e caímos de cara na fábrica mais moderna, com um design lindo e levamos alguns colares. Acabamos voltando tarde e fomos correndo ao hotel, pegamos a mala e mais vaporetto para chegar aonde havíamos alugado o carro. Aí, a primeira intercorrência da viagem: a locadora já havia fechado!! A sorte é que do lado ficava a rodoviária e estava saindo um ônibus para Padova naquele momento e lá fomos nós, correndo de novo, com aquelas mochilas pesadas nas costas para alcançar o ônibus e eu gritando: Padova, Padova!!! A viagem foi rapidinha, em 40 minutos estávamos em Padova, aí que vem o pior: não se achava um taxi na cidade! Depois de 1 hora é que conseguimos, mesmo assim, eu fiquei sozinha na rodoviária cheia de malas e o Gú foi até a ferrovia para achar um táxi. Enfim o hotel, um belo banho, vinho do nosso estoque e comida no quarto mesmo, o dia foi intenso. Amanhã tentaremos pegar o carro por aqui mesmo.

Veneza

Postado por Camila e Gustavo , terça-feira, 25 de maio de 2010 17:16






Loucos para nos livrarmos de Nápoles ( Quanto lixo, quanto barulho e confusão, juntos, nem a pizza foi lá essas coisas...), perdemos a hora!! Acordamos correndo, mas conseguimos fazer tudo a tempo: gasolina, entregar o carro e check in. Nosso vôo de 19 euros deu certo, só não podia despachar bagagem, mais 20 euros para os dois, continuou valendo a pena. Depois de 1 hora surge Veneza!!Ë tudo muito diferente e isso a faz ser tão atraente e tão turística. Do aeroporto para a cidade já pegamos um transporte aquático, descemos com as mochilas pesadas, mas graças a Deus o hotel ficava perto, tem um excelente ponto entre a ponte Rialto e a Piazza San Marco. Tudo lá é espremido, as ruas tem em torno de 1,5 m de largura, e por incrível que pareça, isso é o que mais encanta. Larguei os guias e deixamos hoje tudo por conta (Hoje é a Camila que está escrevendo). O charme de Veneza é isso: zanzar pelas ruelas, lojinhas e canais. Demos uma olhada na Piazza San Marco e realmente é bela, até que não tinha tantos turistas como as revistas dizem. De lá a Ponte do Rialto, San Paolo e Dorsoduro. Sentamos no Campo Magherita (praça dos venezianos e com poucos turistas),
em um café e tomamos um Bellini- um drink com Prosecco e suco de pêssego. Para variar, a garçonete que nos atendeu falando italiano, voltou com a bebida falando portugues. É de Santa Catarina, mas mora na Itália há 10 anos, já tem até sotaque. O Gú bem que imaginou que tinha algo errado, pois ia elegê-la como a italiana mais bunduda...De lá subimos na torre da Piazza, onde se avista toda Veneza. Meu marido fotógrafo delirou com a cidade no final do dia, dia esse que não teve uma nuvem e nesse horário as casas se refletiam nos canais. O blog de hoje vai ser especial de fotos.


No jantar, depois de muito procurar o restaurante indicado por Lorenzo, demos com a cara na porta. Fechado, comemos lá perto, a pior comida da Itália, depois Cassino.
Engraçadíssimo: no cassino é obrigado estar de paletó, então eles fornecem o paletó para todo turista desavisado, inclusive o Gú. Eu, particularmente odeio jogo, mas como as pessoas são fascinadas!! Senhoras que como no Brasil, amavam bingo, chegavam todas arrumadinhas. Teve um senhor que ganhou 1000 euros na roleta e perdeu tudo rapidinho. Nós? Segurei todo o dinheiro comigo, 20 euros só na mão do Gú, no final 4 euros a mais. Tá bom, valeu a diversão.

Ravello, o ápice da Costa Amalfitana

Postado por Camila e Gustavo , domingo, 23 de maio de 2010 15:42


Levantamos bem cedinho para aproveitar o maravilhoso dia ensolarado. Mais música e cabelos ao vento na estradinha de tirar o fôlego.
Fomos direto para Praiano e descemos a íngreme escadaria que leva ao mar.
A cidade é ímpar, tem casas com jardins supensos de onde podemos ver os pés de limão siciliano e muitas flores.
A praia de praiano não tem areia, na verdade é um cais todo de pedra com cadeiras para tomar sol, mas a água... cor de esmeralda e por falar em esmeralda, mais a frente, conhecemos a gruta esmeralda. Foi muito engraçado, pois o barqueiro explicava sobre a gruta como se estivesse representando em um teatro. Com uma voz grossa e empostada, ele ia explicando as peculiaridades da gruta. O ponto alto da visita foi quando ele começou a chacoalhar o remo do barco.
Cada vez que as gotas de água caíam, formavam se centenas de esmeraldas brilhantes sobre a água. Um efeito de luz impressionante. O barqueiro então gritava It's a miracle.
Seguimos para Ravello. que fica no ponto mais alta de toda a costa. Uma cidade linda com jardins exuberantes onde viveu Richard Wagner e que por isso é chamada de cidade da música, sendo sede de um grande festival anual de música clássica.

A comida de Ravello? A melhor de toda a Itália!!! Comemos no restaurante Cumpá Cosimo da Mama Netta Bottone. O filho dela, Danilo, é um Italiano apaixonado pelo Brasil. Tem casa em Jericoacoara no Ceará há sete anos e passa quatro meses lá todos os anos.

A comida dispensa comentários maiores, saí de lá me arrastando e completamente extasiado com os molhos das pastas da mamma. Mamma mia!
Seguimos para Nápoli onde estamos agora nos preparando para ir comer pizza... minha mãe tem razão... vou ter que comprar mais uma poltrona no avião pra voltar pro Brasil.

Capri prepare o bolso!

Postado por Camila e Gustavo , 15:40

Se vc já foi à Capri, sabe como as notas de cem euros desfazem rapidamente na ilha… O lugar é caro mesmo.
Com um dia ensolarado, logo cedo fomos visitar a famos Gruta Azul, paga-se 11,50 euros pra ficar 4 minutos lá dentro… é um passeio obrigatório, a cor da água belíssima, pelo efeito da luz, mas é muito rápido! Sem dúvida um dos maiores pontos turísticos da Itália. Tinha uma tonelada de japoneses chegando em barcos lotados para entrar na pequena abertura que dá acesso ao interior da gruta. Impressionante!

Partimos para visitar o Monte Solare. Aí sim, fomos surpreendidos novamente! Pega-se um teleférico que vai ao ponto mais alto de Capri, onde se avista toda a ilha.
Uma beleza que dói de tão exuberante. Uma das vistas mais belas de toda a nossa viagem. Quem vai a Capri e sobe no Monte Solare já pagou a viagem. Imperdível!
Deixamos nosso hotel e partimos para a costa Amalfitana. Graças ao bom Deus, sol. Foi como eu sonhava. Curvas com vista exuberante, num conversível de capota aberta e música italiana. Chegamos a Positano, a cidade mais badalada e charmosa da costa, onde ficamos hospedados.
O nosso hotel é muito gostoso, o Palazio Marsoli, tem quartos com varanda pro mar e serve o café da manhã na varanda… que chique não?
Estivemos em Amalfi, onde conhecemos uma loja cujo proprietário e a família, vivem da produção do limoncello.
Quando viu que éramos brasileiros, fez uma festa. O povo aqui ama o Brasil. Ë uma coisa ipressionante!

Voltamos para positano e jantamos no Café Positano. Uma noite incrível, com direito a música ao vivo.
A Camila pediu um atum que estava muito apimentado. Ao reclamarmos o garçom trocou prontamente por outro prato e passou a noite inteira se descupando. Ao nos despedirmos ele falou “Desculpa Brasil”.
Tratem bem os Italianos eles nos amam de paixão!

Capri é tudo de bom!

Postado por Camila e Gustavo , sexta-feira, 21 de maio de 2010 19:43

Estamos em Capri!! Acho que esse era o sonho do Gú, tanto o quanto o meu era vir para a Itália!! Ele curtiu tanto o dia, bebeu tanto limoncello, que agora (20hs aqui) , está roncando ao meu lado e eu cá estou… Saímos de Roma as 8hs, mas como toda cidade grande, até chegar na autoestrada, e tomar café da manhã já eram 9. Ë que nosso hotel em Roma era tão porcaria que nem café tinha!! Mas, na verdade , numa cidade como lá, com tantas coisas para conhecer, pouco importa.
Enfim, em 2 hs e 1/2 estávamos em Sorrento, após uma visão impressionante do Vesúvio… e com 1 kg de cerejas compradas na beira da Estrada (deliciosas…) Só havia barco para Capri ás 13:10, depois de muita luta para estacionar, sentamos num restaurante no porto. Como os italianos gostam dos brasileiros!! É claro que tem os grosseiros, que nem olhavam na nossa cara na hora que tentávamos entrar em uma garagem, mas quando perguntei se havia vaga em uma e o italiano disse_ Brasileiros? Já sabia que daria um jeitinho…
Mais lindo ainda foi quando chegamos na ilha, e esperando por Gianni- nosso marinheiro já contratado no Brasil, que nos levaria para um tour em volta da ilha, eis que surgem duas figuras a nossa frente: o primeiro, um menino com camiseta do Brasil e chinelos havaianas com bandeirinha do Brasil igualzinha a minha e o outro, mais ou menos da nossa idade com uma bandeira do Brasil amarrada no pescoço como se fosse uma capa . O Gú já foi dizendo: Esses brasileiros estão mesmo querendo aparecer… E não é que nada mais eram do que nossos marinheiros, fazendo tipo para gente? Colocaram a linda bandeira no mastro do barco e lá fomos nós…
Capri realmente é linda, tenho que admitir que a cor da água é única,
embora aqui eu sou a advogada do Brasil O Gú só fica falando que não existe nada igual e eu começo: E Fernando de Noronha? Cadê a areia desse litoral??. Eu sei, são belezas diferentes. Realmente é paradisiaco mas também temos lugares paradisíacos, só que não hollywoodianos como aqui.
Além da beleza natural, o passeio com Gianni é algo a mais,
serviu limoncello durante toda a viagem (por isso o Gú está desmaiado…), cantou música brasileira e soube se virar muito bem na hora em que o tempo virou e as ondas foram crescendo. Tia Sandra, lembrei de você!! Barra Grande era uma lagoa perto daquilo!! Mas depois o tempo limpou de novo e as 3 horas de passeio foram sensacionais.
Salvatore (o ajudante do Gianni, que já esteve no Brasil, há 3 anos quando trabalhava num navio) nos deixou no hotel e aí sim, um hotel de verdade! Fomos recepcionados com Prosecco e muita gentileza por sermos brasileiros. Os recepcionistas estiveram em Morro de São Paulo no ano passado e nos perguntaram por que vir a Capri com um Brasil tão maravilhoso que temos. Ponto para mim!!
O quarto do hotel da de cara para o marzão e para os Faragliones- aquelas pedras que ficam no mar, cartão postal daqui.
Pausa para um vinho trazido na mochila e uma salada caprese, claro!! Na beira do terraço. E a Camilinha aqui, é óbvio, disse: Obrigada meu Deus!!! Só falta meus filhos…
O Gú , com muito custo e quase que necessitando de um guindaste, levantou. Fomos então para a Piazzeta- o centrinho de Capri, com restaurantes lotados de fotos das celebridades que lá estiveram, várias lojinhas com “lembrancinhas”da Gucci, Prada, etc… e muita gente bonita. Um belo jantar e não aguentamos ficar para a night- disseram que é animadíssima- Anima e Core (para quem quiser a dica), quem sabe na próxima…

Arrivederci Roma!

Postado por Camila e Gustavo , quinta-feira, 20 de maio de 2010 17:21

Hoje tiramos umas ferias… Sem termos mais muito a fazer na cidade, fizemos uma caminhada pela Via Veneto e pela Condotti (as ruas com as boutiques mais chiques de Roma), só mesmo pra olhar pq comprar Deus me livre!

Fizemos um city tour naqueles ônibus de dois andares que rodam por toda a cidade e foi uma verdadeira roubada… demoram muito pois o trânsito é caótico. Um metrô com maior cobertura faz falta aqui.
Visitamos a Bocca della veritá. Um monumento famoso que fica na entrada de uma igreja. Uma crendice popular diz que a Bocca della veritá é como um "detector de mentiras". Segundo a lenda, se alguma pessoa mentir com a mão dentro da boca do monumento, ela se fechará, prendendo a mão do mentiroso. Eu e Camila passamos na prova...
Almoçamos no Tri Scalini na Piazza Navona.

Visitamos a igreja San Pietro in Vincole onde está o famoso Moisés de Michelângelo e as correntes que supostamente prenderam São Pedro e a estupenda galeria Borghese.
Jantar: mais uma pizza e um sorvete de mel maravilhoso (gelatteria San Crispino), no jantar tinha uma mesa com um casal e 2 filhos. Essas e outras crianças nos restaurantes de Roma me deixaram mais tranquila em relação a postura das minhas crianças a mesa, elas fazem uma bagunça danada! Totalmente diferente das crianças francesas...
Foi um dia de Relax.
Amanhã cedo partiremos pra a Costa Amalfitana.
Aí sim!

Vir a Roma e não ver o Papa

Postado por Camila e Gustavo , 04:18


Tomamos a decisão de visitar a Capela Sistina na parte da manhã quando o Papa aparece para a multidão na praça São Pedro.
Foi uma decisão acertada! Enquanto milhares de pessoas se acotovelvam para tentar ver ao longe Bento XVI, nós estávamos tranquilos admirando uma das maiores obras de artte de todos os tempos. Conseguimos sentar nos bancos laterais da capela e observar lentamente cada afresco pintado pelo mestre Michelângelo.
Após a visita ao museu do Vaticano, partimos para a Basílica São Pedro.
Ficamos impressionados com o tamanho e suntuosidade da basilica e a multidão ainda estava na praça. A Pietá de Michelângelo também é de impressionar!!
Nossa maior emoção foi ver o túmolo do Papa João Paulo II. A Camila começou a sessão choradeira. Não só por ver o túmulo do papa mas também pore star com muita saudade das crianças.
Partimos para procurar um restaurante e encontramos um maravilhoso indicado pela revista viagem, Da Benito e Da Gilberto, especializado em frutos do mar. Mais uma restaurante pequeno Escondido e longe dos turistas. Maravilha!
Comemos uma entrada de peixes crus regados com azeite e limao siciliano seguidos por uma sessão de frutos do mar grelhados e um peixe sensacional.

O vinho branco Frascatti Superiore da região é realmente muito fresco e ideal pra acompanhar este tipo de prato. Após “derrubarmos “duas garrafas, saímos um pouco mais pobres, porem felizes e cantantes pelas ruas da velha Roma.
Era um lindo dia de sol, digo era pois pra variar caiu uma tempestadade daqulas
enquanto deixávamos o Castelo de Santo Ângelo rumo ao bairro Trastevere que é a Vila Madalena de Roma. Muito interessante, com centenas de barzinhos e uma rapaziada descolada.
Sentamos em um Wine Bar (Enoteca Trastevere) e tomamos mais vinho pra variar. Um Rosso de Montalcino pra matar a saudade.
Após umas duas horas de filosofia e bom papo inclusive com a proprietária da casa que tem um filho casado com uma Brasileira de Santos, saímos para jantar em um muquifo turístico típico. Comi uma Coda a la Vaccinara, um dos pratos mais típicos de Roma, nada mais do que uma rabada com molho de tomate (a da minha mãe dá de dez…).
Ufa… depois de um dia desses, só mesmo um belo gelato italiano pra fechar a tampa, um taxi e cama.